“Hoje, pela primeira na minha história, fizemos a “dança fotográfica”. Durante a festa da noite, levei uma câmera simbólica grande com alça e sugeri uma dança: quem está com a câmera finge que fotografa e quem está dançando finge que posa – sem sair do ritmo da música. O fotógrafo faz uma pose de fotógrafo e o amigo faz uma pose de “ser fotografado” – acontece uma relação fotográfica que não envolve a técnica e nem a imagem fotográfica. Foi muito divertido e todos participaram com alegria. Aos poucos as pessoas estão percebendo um outro lado da fotografia, cuja imagem não é mais necessária e que emerge, no lugar, uma relação fotográfica não-técnica, simbólica e livre”