[versión en español]
[english version]
A arte contemporânea enfrenta de maneira recorrente problemas que tratam sobre sua capacidade de representarÂse, objetuarÂse, e de relacionarÂse. Estes problemas fazem parte da necessidade de entender seu lugar como uma área de conhecimento, de conceitualização e de produção do real, um lugar para repensar a forma de viver juntos e como testar os acordos, o sentido comum e os modos tradicionais que temos –pouco a pouco naturalizado em nós mesmos, e que se fazem quase indistinguÃveis das nossas decisões.
Sabemos que a própria idéia de arte contemporânea não é homogênea. Cada noção que testamos é uma hipótese falsa que queremos verdadeira, cada impulso tenta localizarÂse e tomar lugar, arraigarÂse provisoriamente para nos fornecer álibis, para que tenhamos um ponto de apoio para mover o mundo, para fabularÂnos e cofabularÂnos. Para que –através de objetos e práticasÂ- possamos nos colocar, como sujeitos, recorrentemente à prova.
Por isso, de tempo em tempo, perguntamo-Ânos sobre a validez do que tem sido dito, sobre a continuidade da historia que -em conjunto- temos escrito, sobre os usos que damos à s ferramentas. Esta pergunta, que revê de maneira critica a cultura e questiona a existência de axiomas na arte contemporânea, é a mesma pergunta que nos fazemos –diariamenteÂ- sobre o papel do artista e sobre suas interseções com outros papeis na arte contemporânea. Nos perguntamos se nossos movimentos se sincronizam, se coreografam, se fazem moda ou se convertem em capacidade de conhecer.
Assim, de tempo em tempo, perguntamoÂ-nos pela utilidade dos limites que temos construÃdo. ReunimoÂnos e perguntamoÂnos pela relação do artista como curador, como gestor, como facilitador da experiência, do dialogo e da comunicação. ReunimoÂnos para questionarmo-Ânos com e sobre nossas ferramentas e nossas conclusões (sempre provisórias), para entendermoÂ-nos e empurrarmoÂ-nos, para combinar e comparar. Reunimo-Ânos para entender quanta institucionalidade é necessária na gestão, qual é sua unidade mÃnima, quanta metodologia é suficiente, e principalmente o que é que precisamos para criar as condições que fazem possÃvel a confiança e a autonomia.
Neste encontro pretendemos fazer um pouco de tudo isso. Convidamos pessoas que, através de suas ações e conceitos, estão revisando seu contexto, tentando encontrar e produzir, manter e revolucionar, ler e desvelar.
Juntos, no Ateliê397, esperamos dividir essa curiosidade e paixão que nos move.
Jorge Sepúlveda T. y Guillermina Bustos
Coordinadores de CuratorÃa Forense
para o Encontro O artista gestor e a potência independente
DATOS DEL ENCUENTRO
O Artista Gestor e a Potência Independente.
Ateliê 397. Rua Wisard, 397, 05434-080 São Paulo
27 à 30 de julho 2015. São Paulo, Brasil.
[ver evento en Facebook / ver evento en Red de Gestiones Autónomas]
Este artÃculo ha sido etiquetado / This post is tagged área de conhecimento, arte contemporánea, Artista, Atelier 397 (Brasil), AutonomÃa, confiança, Curador, CuratorÃa Forense (Latinoamérica), gestão, Gestor, Guillermina Bustos, hipótese falsa, institucionalidade, Jorge Sepúlveda T., metodologia, O artista gestor e a potência independente, Versão em Português
2 comentarios / Comments
Links que vinculan este artÃculo / Incoming Links
Escribe un comentario / Leave a Reply