Começamos o dia com mais uma de nossas calorosas conversas matinais sobre Arte Contemporânea e Pedagogia, na qual discutíamos a violência na arte. Buen dia. A discussão lembrou-me um texto que li meses atras publicado pela Bienal do Mercosul sobre pedagogia por um autor que criou uma espécie de lista na qual indicava quais as características que um educador deveria ter. Uma das reivindicações era a alegação de que o educador deveria proteger e divertir o público. Essa afirmação me trouxe uma série de questionamentos sobre minha prática profissional, pois sinto que minha maior preocupação quando realizo uma mediação não é nem proteger o grupo, nem diverti-lo. Mas parecido com o contrário. Meu maior desejo é sempre o de deslocar o grupo, inclusive criar um certo desconforto as vezes. Não que não divirta e não me sinta responsável em proteger as pessoas, mas porque acredito que quando os grupos chegam ao museu, eles vem armados com seus (pre)conceitos e com suas certezas e sinto que é meu trabalho questioná-los em relação a tudo que acreditam já ter claro em suas cabeças. Quando discutíamos a violência como forma de atuação do artista mencionamos também a prática educativa como um exercício de violência. Foucault já escreveu sobre escolas como locais de violência. Implantar sua verdade em sobreposição à verdade do outro é uma espécie de violência, diferente da violência de apresentar ao outro uma outra verdade daquela que já possuía. Este tipo de violência que podemos encarar de ordem ética é recorrente na arte e na pedagogia. “O exercício de pedagogía é um exercício de violência.” De mutuafectación. À algum ponto sentia que defendíamos a violência. Sensíveis e violentos. Não defendo nem protejo essa ideia, também não a rejeito por inteiro. Continuo pensando.
Día 4 – 2 de mayo 2014 / Arantxa Llanos. Sensíveis e violentos.
03 May
este post fue publicado el May 3, 2014 at 12:10 pm. bajo la categoría Reportes de los residentes y con los tags (etiquetas) Arantxa Ciafrino, arte contemporânea, Bienal do Mercosul (Porto Alegre - Brasil), Michel Foucault, Mutua Afectación, violência.
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